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Como os espermicidas matam os espermatozoides?

26/01/2018 18:51

Por Camila Ranzatto Dogo

 

    Quando fala-se em métodos anticoncepcionais, os mais lembrados são as pílulas e os preservativos masculinos (a camisinha). Mas há vários outros métodos e, entre eles, está o espermicida. Os espermicidas podem ser encontrados em diferentes formatos, como em géis, películas, espumas, cremes, etc., e devem ser inseridos na vagina até aproximadamente 4 horas antes da relação sexual. Sua função é matar os espermatozoides, a fim de não fecundarem o óvulo e, portanto, evitar uma gravidez indesejada. Não são tão efetivos quanto outros métodos de barreira, sendo que apresentam aproximadamente 70% de eficácia e, por isso, geralmente são usados juntamente com o preservativo ou diafragma.

    Diferentes princípios ativos podem estar presentes nos espermicidas, como o menfegol, o cloreto de benzalcônio, a clorexidina e o nonoxinol-9, sendo esse último o mais comum no Brasil. Essas substâncias atuam como surfactantes, ou seja, podem diminuir a tensão superficial.

    No caso de estarem presentes nos espermicidas, interagem com as lipoproteínas da membrana celular dos espermatozoides e, com isso, causa danos ao acrossomo, à parte intermediária e à cauda; isso os leva à morte ou pode causar baixa motilidade e, dessa forma, não conseguem alcançar e fecundar o óvulo.

Imagem: shutterstock.com

 

Fontes: Maria Gil Varela, Preserv (bula), Direito de escolha.

 

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